quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aline Barros comenta polêmica sobre homossexualismo ao TV Fama

Aline Barros comenta polêmica sobre homossexualismo ao TV Fama

A cantora Aline Barros foi entrevistada pelo programa TV Fama, da Rede TV, para falar sobre o que ela pensa a respeito das declarações polêmicas ditas pela vocalista da banda Calypso, Joelma, contra o casamento gay.

O repórter questionou a cantora evangélica sobre o seu posicionamento sobre a cura gay, já que Joelma disse que lutaria até a morte para converter um filho se ele fosse homossexual.

Aline repetiu por várias vezes que o amor de Deus transforma o homem. Ela também falou sobre amar as pessoas como elas são, mas abominar o pecado.

Por diversas vezes a cantora foi questionada sobre se há ou não cura para homossexuais e ela tentou falar de forma branda sobre o tema, sempre fixando o poder transformador do amor de Deus.

Não satisfeito com a resposta, o repórter voltou a questioná-la usando o caso da atriz Thammy Gretchen que foi levada à uma igreja evangélica para tentar ser “liberta” da homossexualidade, o que não aconteceu.

Incomodada sobre tantas perguntas sobre o mesmo tema, Aline foi mais clara afirmando sua posição sobre o tema: Eu amo o ser humano, mas abomino o pecado.

assista:

Desenhos animados e a agressividade infantil: mais um desafio para o educador.


Todos nós já ouvimos dizer que a TV contribui para comportamentos antissociais? Esta é uma afirmação antiga, que começa a tomar forma com a recente divulgação de pesquisas, sobretudo envolvendo crianças. Pesquisas realizadas na Grã-Bretanha e Brasil mostraram os que altos níveis de violência nos desenhos animados podem tornar as crianças mais agressivas. De acordo com o Daily Mail, o estudo realizado na Grã-Bretanha descobriu que os desenhos influenciam muito mais do que outros programas, como as séries e filmes, e que as crianças copiam e criam fantasias, tal como fazem os personagens. A pesquisa britânica também constatou que as crianças tendem a imitar o comportamento negativo que veem na TV. Os psicólogos ingleses entrevistaram 95 garotos com idades entre 10 e 11 anos, questionando-os sobre seus programas de TV favoritos, incluindo: Lost, Buffy, a caça Vampiros, Scooby-Doo e Pokemon. O resultado mostrou que as produções destinadas às crianças, como os desenhos animados, possuíam os mais altos níveis de violência. Para se ter uma ideia, são registrados 26 atos de agressão em uma hora, em comparação com apenas cinco em outros nove programas considerados impróprios para menores de 14 anos. Uma espécie de reafirmação para o que já era percebido há décadas. Outro estudo, realizado pela Universidade de Iowa e publicado no Journal of Applied Developmental Psychology, também descobriu que as crianças na escola copiam as agressões verbais vistas na TV. Entre os comportamentos negativos destacam-se: espalhar boatos, fofocar, trocar agressões físicas e verbais e a exclusão de amigos do grupo.

No Brasil, os pesquisadores também vêm encontrando dados similares. Mesmo com resultados coerentes e persistentes que remontam há mais de 50 anos de pesquisas, ainda se observa um enorme e assustador número de programas infantis televisivos de péssima qualidade. Filmes e desenhos animados proliferam nas locadoras e videogames violentos são vendidos sem nenhuma restrição. A descrença da população a respeito dos efeitos nocivos da mídia violenta para crianças e adolescentes deve-se, muito provavelmente, à grande dificuldade que os resultados de pesquisas têm de chegar ao público, pois é o próprio meio de comunicação que divulga ou não essas informações. “Além disto, [como salienta o estudioso Strasburger] os adultos não compreendem e se recusam a crer que as crianças veem televisãodiferentemente deles próprios”. E ainda, segundo o autor, a grande maioria dos adultos percebe que a programação exibida pela TV é de cunho fantasioso, de entretenimento, e que frequentemente é irreal; porém, as crianças não são capazes de discernir estas diferenças. As crianças assistem à televisão, em média 26,46 horas semanais. Além disso, os programas escolhidos são de baixa qualidade e inadequados para a idade, sendo, na maioria das vezes, programas vistos por toda a família, ou seja, com conteúdos impróprios para a infância. Hoje, muitas crianças passam mais tempo em frente à televisão, do que fazendo outras atividades inerentes à sua idade, bem como, geralmente, não têm um adulto presente para controlar o que assistem ou para explicar os conteúdos apresentados. A televisão funciona como se fosse uma “educadora eletrônica” que, na ausência da família, chama a atenção das crianças deixando-as aparentemente calmas e seguras como se estivessem acompanhadas por alguém que gostam e que não os “incomoda”. Portanto, é preciso estar atento ao que as crianças estão assistindo, pois há mais sexo, estupro, violência, adultério, na televisão que na vida real. Para o autor Pacheco, “a televisão, a cada dia que passa, condiciona mais a rotina da criança e de seus familiares, através do show que não para”. Histórias de violências e agressões, quando expostas a crianças ainda muito jovens, se cristalizam no seu cognitivo dificultando a mudança desses conceitos na idade adulta, tornando a agressão um fato perfeitamente aceitável; as consequências mais destrutivas geralmente acometem as crianças com maior grau de sensibilidade. Assim as crianças agressivas supostamente sentem-se mais felizes, se justificam e acreditam na violência como a melhor forma de interação com o grupo.


REFERÊNCIAS
Carlsson U, Feilitzen VC. (Orgs). A criança e a violência na mídia. Brasilia: Cortez Editora; 2000.
Strasburger VC. Os adolescentes e a mídia: impacto psicológico. Porto alegre: Artmed; 1999.