quarta-feira, 13 de março de 2013

Rapaz é preso apontando caneta laser para aeronaves em Porto Velho


A “brincadeira” é caso de polícia. A pena de reclusão para os infratores é de dois a cinco anos.
Já faz um tempo que em Porto Velho vem crescendo a queixa de pilotos da aviação comercial com relação à emissão de "laser" durante os procedimentos de voo na capital de Rondônia. Esses sinais luminosos direcionados as aeronaves são emitidos por pessoas em alguns bairros da cidade.
O que parece uma simples brincadeira traz grande risco à aviação em geral, podendo ocasionar um acidente de grandes proporções, pois além de ofuscarem temporariamente os pilotos, esses sinais luminosos emitidos pelos "lasers" podem interferir em algum equipamento sensorial das aeronaves.
Diante disso, através de ordens superiores do Ministério Público Militar, foi iniciada uma investigação pelas forças federais que até o momento resultou na prisão do jovem Bruno V. F. (24) nas imediações do Colégio João Bento, na Avenida Jatuarana, na zona sul da Capital.
O rapaz foi preso em flagrante por volta de 21hs, enquanto, se utilizando do seu "laser" emitia o sinal luminoso nas aeronaves em voo. Bruno foi preso pela Polícia da Aeronáutica e encaminhado para a Base Aérea de Porto Velho, onde foi autuado e responderá na Esfera Federal por ter apontado seu “laser” para aeronaves militares e civis. As investigações continuam e novas pessoas podem ser presas pela utilização indevida da caneta Laser.
Fica o alerta. A “brincadeira” é caso de polícia. Está prevista no artigo 261 do Código Penal, que discorre sobre atos que exponham embarcações ou aeronaves a perigo ou causem dificuldade ou impedimentos à navegação marítima, aérea ou fluvial. A pena de reclusão para os infratores é de dois a cinco anos. Em caso de a brincadeira virar tragédia, a punição vai de quatro a 12 anos.
VEJA VÍDEO DE AÇÃO DE LASER